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Guia prático do que fazer e não fazer no mês do orgulho (e fora dele) na sua empresa

Foto do escritor: Camila SilveiraCamila Silveira

O mês de junho é conhecido internacionalmente como mês do orgulho LGBTQIA+, o Pride Month. O movimento político-social busca anualmente a reafirmação, resistência e visibilidade à importância das pautas LGBTQIA+ na sociedade.


 A data é uma homenagem ao episódio considerado o início da luta organizada pelos direitos dessa comunidade nos países ocidentais. No dia 28 de junho de 1969, ocorreu em Nova Iorque a Rebelião de Stonewall: uma revolta da comunidade LGBTQIA+ contra uma série de invasões e represálias da polícia nova-iorquina aos bares frequentados por homossexuais e pessoas trans. A partir disso foram organizados protestos em favor dos direitos LGBTQIA+, que resultaram na primeira marcha do Orgulho Gay, em 1970, um marco na história de um grupo social tão marginalizado.


Porém, é necessário irmos além da teoria. Não basta dizer que todos são bem vindos e que no lugar de trabalho não há preconceito, verifique se realmente isso é aplicado. Por isso apresentamos algumas práticas recomendadas e outras nem tanto para você aplicar neste mês:


O que fazer:


  • Revisar as políticas de inclusão:  Nos processos seletivos, todos estão em pé de igualdade, independente de sua orientação sexual ou identidade de gênero?

  • Conversar com os colaboradores: Já foi perguntado a eles como se sentem em relação aos discursos utilizados no trabalho? 

  • Garantir a segurança: existem políticas para defender trabalhadores LGBTQIA+ de qualquer forma de preconceito dentro da empresa?

  • Recomeçar: caso alguma das respostas tenha sido negativa, não tenha medo de assumir a falha e começar agora. O importante é que haja intenção verdadeira e definitiva de mudança.


O que NÃO fazer:


  • Obrigar colaboradores a demonstrar sua sexualidade ou orientação de gênero: todas as políticas de inclusão são realizáveis sem que ninguém se sinta impelido a compartilhar contra sua vontade.

  • Pensar que “só aqui não vale a pena”: políticas de inclusão e respeito em geral contribuem não somente para o bem estar básico de todos ao seu redor, mas atitudes em cada pequena esfera da sociedade podem refletir em mudanças muito maiores.

  • Parar dia Primeiro de Julho: O mês de Junho tem grande importância para que essas pautas sejam levantadas e a comunidade seja celebrada, mas ele deve ser visto como um ponto de referência, e não de chegada. Aplique todos os dias tudo o que você aprendeu esse mês, respeito e inclusão são necessários todos os dias do ano. 


Inclua e celebre a diversidade na sua empresa - e fora dela também!



Bandeira do arco-íris LGBTQIA+

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